No momento de baixar o pano, os espectadores dos últimos 365 dias propinaron uma sonora ovação aos atletas espanhóis. A respeito do palco, presença majoritária de mulheres. Nos últimos doze meses viveram a explosão do esporte feminino.
Os resultados combinam quantidade e peculiaridade. Algumas são mantidas na elite; outras subiu um degrau, até roçar a excelência. Surgiram campeãs em território comanche. A majestosa Mireia Belmonte -dez medalhas—, juntaram-Lydia Valentim —campeã da Europa de levantamento de peso—, Ruth Beitia —ouro-almoço continental em altura— ou Carolina Marin —vencedora do Mundial de badminton—, entre outras.
Êxitos individuais, porém bem como coletivos. Basquete, handebol, pólo aquático ou a sincro subiram ao pódio. Até já o futebol foi derrubado uma barreira impensável ao tomar o bilhete pro Mundial do Canadá. Pela primeira vez desde 2007, são as mulheres que comandam os sucessos do desporto português. As 217 medalhas femininas em esportes olímpicos por 208 masculinas neste tempo de tempo, desse modo o testemunham.
No ano passado, 69% das medalhas em grandes eventos levam nome de mulher. A bagagem de 2014, declara que a modificação aconteceu na população ao longo das últimas três décadas, chegou também ao esporte. Jorge Leão, técnico da as Guerreiras, prata no Europeu. Este novo papel da mulher é uma realidade. A mudança de mentalidade da nação anda de mão dada com um acréscimo das facilidades concedidas para as mulheres para a prática de desporto.
Os clubes apostaram no esporte feminino, quando, há alguns anos, eram couto privado pra guris. As organizações bem como promoveram o esporte feminino. Virgínia Gómez, gerente de Laia Sanz. Não em vão o Programa Mulher e Esporte de 2014, ajustou-se uma verba de um milhão de euros pra Federações, com o objetivo de “oferecer, simplificar e ampliar a participação feminina em todos os domínios do desporto”. O pólo aquático é um fiel reflexo desta prosperidade. Sacrário Aguado ou Carolina Pascal viveram as agruras do passado.
Aguado dominou o salto em altura durante uma década, desde o decênio de 60. Seis vezes campeão de Espanha, em seus primórdios, não foram fáceis. Naqueles tempos, as ajudas escasseavam. Só recebiam de 4000 pesetas durante dois anos por ser campeã de Portugal e campeonato nacional.
Suas cabalas para conjugar a existência e o esporte eram um reflexo fiel das vicissitudes que passou a treinar-se: “Até depois dos Jogos olímpicos do México não tínhamos trincheira. Entrenábamos pela piscina universitária utilizando uma toalha como trincheira”. Carolina Pascal deixou a ginástica rítmica no ano de ganhar a prata em Barcelona 92. Com dezessete anos disse adeus. Carolina deixou a escola, com 11 anos, para aplicar mais tempo para a ginástica. Sua mãe, ao volante de um Seat 127, levando-a a cada dia de Orihuela para Alicante.
Duas horas de viagem para poder treinar diante da ausência de instalações, na sua cidade natal. Mas foi a última em teu primeiro Campeonato de Portugal, a sua plena aplicação tornou-se um baluarte da equipe nacional. O dia a dia era só ponderar em treinos para assinar um prazeroso papel nos Jogos de Barcelona.
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Carolina pensava muito mais: “o Meu intuito era receber. Não me arrependo de nada. Para vir à prata, tive que sacrificar muito, no entanto estava disposta”. Tanto esforço, encontrou uma recompensa, entretanto uma vez retirada lhe custasse, e voltar para a vida real.
Não foi descomplicado regressar ao colégio, com dezoito anos pra cursar o 6º de GBS. Carolina, que prontamente executa o cargo de professora de futuros campeões. O ano recém concluído representou a consagração do esporte feminino a grau coletivo. Antigos sucessos individuais são extrapolados assim como às seleções.