O significado descritivo é aquele que nos permite distinguir a realidade extralingüística a que se alude, quer dizer, saber do que estamos informando. Aparece recolhido em um dicionário, e todos os falantes de partilhar. Exemplo: ônibus: veículo de enorme porte, que serve pra levar algumas pessoas a um lugar. O motivo não descritivo são as conotações que podes ter uma palavra para alguém, uma vez que uma frase poderá ser associada a muitas idéias subjetivas e individuais que sugere.
Exemplo: A palavra “ônibus” pra alguém da cidade está afiliado a ideias como “trabalho”; “acordar”, “bloqueio”, sempre que que para alguém que só usa para dirigir-se de férias, a palavra sugere idéias como “descanso”, “serenidade” ou “férias. Uma expressão como “batata” (verdura) pode propor significados não-descritivos como “miséria”, “pobreza”, “escassez”.
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No decorrer do Pós-batalha (anos 40), devido à miséria do país, algumas famílias só podiam comer produtos, como as batatas. A partir desse evento, a palavra “batata” adquire o significado connotativo de “pobreza”. Há outros tipos de significados não-descritivos (além dessas conotações), associados ao fato da alteração linguística. Como sabeis, a língua não é uniforme, entretanto sim que vai mudando ao longo da geografia, o tempo, as classes sócio-culturais e as ocorrências comunicativas concretas. 1. O que nos dá o dado de que as variedades geográficas ou diatópicas. Assim, temos “dinheiro” e “prata”, que aludem a um mesmo tipo de entidade extralingüística ou sentido descritivo (moeda).
Mas o emprego de uma ou outra palavra nos fornece sugestões a respeito do dialeto que estamos a discutir (neste caso, “prata” nos indica que estamos no português de Portugal, peculiar da Argentina). 2. O que nos disponibiliza informações sobre isto as variedades sociais ou diastráticas. Assim, temos “dinheiro” e “parné”, que aludem a um mesmo tipo de entidade extralingüística ou motivo descritivo (moeda). Mas o uso de uma ou outra expressão nos dá infos a respeito da abundância sócio-culturais (nesse caso, “parné” é usado nas classes sociais mais baixas).
3. O que nos oferece dicas sobre isto as variedades situacionais ou de registro (diafásicas). Assim, “cotovelo de tenista” e “epicondilite” se mencionar a um mesmo tipo de entidade ou motivo descritivo (tipo de lesão). O emprego de uma ou outra expressão nos oferece informações sobre o registro (no assunto de um congresso entre especialistas se usará o termo técnico “epicondilis”, no tempo em que que, comentando entre amigos será usado o termo “cotovelo de tenista”).
Palavras com sentido gramatical: “a” (post), “com” (preposição) “e” (conjunção). As frases com motivo gramatical têm um inventário fechado, quer dizer, não é possível anexar algumas palavras ou remover os já existentes a curto tempo (são as que são e não pode fazer nada). Em um inventário fechado o desaparecimento ou aparecimento de um afiliado transforma todo o sistema, desse jeito, que o processo é muito vagaroso e necessita de muito tempo histórico (muitos séculos). Pelo contrário, as palavras com motivo léxico, pertencem a um inventário aberto e que, dessa maneira, podem criar outras expressões (neologismos) e derivarlas de novas para apontar as recentes realidades que se vão conhecendo.
Há maior praticidade de anexar novos membros ou remover os neste instante existentes que nas palavras com significado gramatical. Portanto, se neste instante você cria um produto novo ou invenção (tendo como exemplo: uns sapatos para voar), por ser uma realidade extralingüística (e não de gramática), é menos difícil montar a palavra pra nomear esse novo invento.
Pelo oposto, eu não poderei criar desse jeito um novo post ou um novo preposição, por causa de a gramática é que é. O sentido das frases lexicais é acessível por introspecção, durante o tempo que que as frases gramaticais, o sentido não é acessível por introspecção. O motivo gramatical oferece problemas para as teorias do sentido, visto que não estão associados a nenhuma imagem ou referência, que não se referem ao mundo extralingüístico. As frases gramaticais são estudados com ferramentas especiais dentro da semântica de oração, visto que somente nos dão informação quando se combinam com outras expressões.
