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As Alterações Sociais E A Hesitação Alimentam O Horror

As Alterações Sociais E A Hesitação Alimentam O Horror 1

Pra dominar uma comunidade é mais vantajoso examinar seus medos, seus desejos. Fale-me que você tem susto e eu te direi quem és”, oferece o filósofo Daniel Innerarity.A gente tem passado da nação da inconstância pra nação do susto? O neurologista António Damásio fixou seis emoções primárias ou básicas: temor, raiva, nojo, surpresa, preocupação e satisfação, uma relação que não adiciona as emoções sociais (vergonha, culpa, etc), nem os estados de espírito ou sentimentos.

As emoções estão ligadas à tomada de decisões rápidas. Até que ponto as emoções -“se qualquer coisa te faz sentir bem, sendo assim deve ser verdade”- perdem o seu significado positivo, o de assistir à razão, para regressar-se contra você?

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Antes que o horror se vivia compartilhado e neste momento enfrentaremos a ele, cada um isolado em nossa bolha. Uma nação obcecada com a segurança, com o estar a salvo de mil perigos, é uma comunidade desconfiada, com temor. Uma sociedade que teme não se aventura nas soluções imaginativas que a logo adiante. Pelo oposto, conserva e se fecha.

o Horror do outro. Um dos principais medos que têm ressurgido com potência irreprimível, é o medo do outro. Não só por ser um concorrente por uma vaga de emprego. Zygmunt Bauman diz que o aparecimento inesperado de milhares de refugiados que até há alguns meses atrás, viviam como os europeus “nos faz conscientes de quão quebrável, instável e temporária é a suposta segurança de nossas vidas.

A imigração nos provoca tanta angústia em razão de esse horror de perder tudo imediatamente estava lá, latente, na crescente precariedade da vida ocidental. Agora não são descomplicado pesadelos, contudo realidades que se podes acompanhar e tocar”. Horror da emancipação da mulher. A antropóloga Mercedes Fernández Martorell, que pesquisou a violência de gênero, diz que “o medo é o nome que damos a nossa incerteza, a nossa ignorância sobre o que pode e o que não pode ser feito pra combater a ameaça”.

Para a antropóloga, “não se trata de que esta circunstância resulta, em si, o pânico. No entanto que tal metamorfose está envolvida em profunda mutação do capitalismo. A transformação que os homens de poder que a governam desahuciando ao comum da população, desamparándola pela pobreza, na ausência de serviço, fragmentando com a chamada sociedade do bem-estar, deixando-a.

Susto de saber. Quem tem pavor a saber? “O radicalismo-diz João Portela – é incompatível com o saber. É Então que as autoridades fazem uso o pavor em combinação com a ignorância pra mover as massas. As escaladas de agressão têm como correlato a privação do entendimento. E a ignorância está vinculada ao silêncio: quanto menos se conhece, menos se articula e, no momento em que não desejamos saber, identificar a realidade, o mais fácil é manter o silêncio. Não articular o pensamento significa camuflar uma realidade que intuimos: ‘O que não se diz, não existe'”.

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