“Madrid está ficando cara. É tão baixo que não se podes sair à via. A todo o momento tem a infelicidade de descobrir-se a todas as pessoas que o carregam”. Naquela área, onde acababou na Vila e Corte, e onde só havia por isso sujeira, de alguma terra de serviço, cabanas e casas de campo, pensou o marquês que se encontrava o alargamento natural da capital.
Uma cidade em que os novos-ricos prontamente não encontravam teu website, dado que os palácios da aristocracia eram contados e os sórdidos casarios impróprios de sua classe. O projeto de construção do madrid, no bairro de Salamanca foi considerado por seus amigos e familiares uma verdadeira loucura.
E não lhes faltou desculpa, em razão de eles viram o marquês -, cujos negócios bem-sucedidos nunca tinham tido nada que observar com o urbanístico – se deixava toda a tua fortuna na tentativa. “Um negócio fatal”, reconheceu, depois, em uma carta a teu filho.
Entretanto uma ruína que lhe deu a Madrid, mais de 150 anos depois, um dos bairros de superior nível de vida da Europa e uma das zonas comerciais mais sérias de Portugal. No momento em que se aprovou o “Projeto de Urbanização de Lisboa”, em 1860, a capital não era mais que um pueblucho que acabava pela Porta de Alcala e onde a maioria das casas não dispunha de água corrente.
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também Não chegava a todas a iluminação ou o esgoto público. Além da Porta de Alcalá, não havia nada. Lá pensou propriamente que poderia traçar as ruas retas e largas, com esplêndidas casas de três ou quatro andares, presididas por a higiene e a ornamentação mais detalhista.
Em 1890, trinta anos depois, prontamente tinham a tua residência no bairro setenta e cinco nobres. E, em 1910, 138, entre os que haviam 8 chefes, 79 marqueses, 39 condes e doze barões. E com eles, vasto parcela das personalidades políticas, econômicas e intelectuais da história de Portugal nos séculos XIX e XX.
Ali viveram numerosos presidentes do Governo, como Emilio Castelar, Francisco Pi y Margall ou Francisco Silvela. Escritores tão respeitáveis para a literatura universal, como Gustavo Adolfo Becquer, Benito Pérez Galdós, Miguel Hernández, Federico García Lorca ou Juan Ramón Jiménez, alguns dos quais deixaram a tua assinatura por esse jornal.