A decisão da instituição Tàber de Barcelona de ver outra vez os álbuns ilustrados da biblioteca dos cursos pré-escolares levantou porrada. A Associació Espai i Lleure, que é a que tem assessorado esta encomenda, conta que fizeram “uma observação abrangente, com possibilidade de gênero de biblioteca”. São pesados tal o valor dos contos usuais como o fato de que “pela primeira infância de 0 a cinco anos, os imaginários simbólicos se desenvolvem a começar por tudo o que se vê e ouve”.
E acrescentam: “Se estes conteúdos estão fortemente estereotipados, esses estereótipos se naturalizam os imaginários das meninas”. Apesar da abordagem da escola pela hora de fazer essa possibilidade, a decisão foi consumada, questionada e desconsiderada pela ágora, as mídias sociais e os meios de comunicação.
Vejamos abaixo várias avaliações pra contextualizar o debate. “Me parece um problema dramático tirar livros de uma biblioteca, seja pela razão que possa ser. Os livros não podem proibir; o que se necessita de fazer é explicar aos alunos a serem críticos com o que leem. Também, a maioria de livros que foram eliminadas contam histórias que, a princípio ( pela idade média), eram muito diferentes e tinham um intuito iniciático e educativo pra jovens. Com o tempo, os coletores de histórias, como Perrault ou dos irmãos Grimm, as adaptaram aos estereótipos da data”.
“é Sempre melhor propor uma leitura crítica do que ambicionar eliminá-la, já que não deixará de haver. A análise atual é condicionada por um ambiente que não corresponde ao das fábulas e rondallas. Verdadeiramente, os contos tradicionais não estavam pensados para os menores, entretanto avisando dos perigos da floresta, a título de exemplo, por cota de alguns símbolos que se repetem por o mundo todo, como estudou Vladimir Propp. Em novas versões, Chapeuzinho é uma garota, pelo motivo de o assunto principal do conto é a tua vulnerabilidade, por dúvida de idade -como a avó, que assim como é vulnerável por ser velha-. Vestir-se de vermelho chama a atenção do predador.
Como hoje estamos muito preocupados sobre o foco de gênero, poderíamos interpretá-lo neste local: as gurias não podem vestir-se como quiserem. Mas viria a ser uma ultracorrección literária: a mensagem original foi deformado por um desejo exagerado e incorreto de correção. Enquanto debater as diferentes leituras, não há problema”. “Tenho interpretado que a decisão de remover de acordo com o que os livros só afeta os destinados a idade de infantil. Mais tarde, a seleção se impõe sobre isto o fundamento de bibliotecários, como necessita ser em cada biblioteca escolar. Toda educação implica seleção e o que seria uma pena é que, ao fim, se eliminassem bons livros politicamente incorrectos para substituí-los por medíocres representantes de uma literatura de laboratório buenista.
No desfecho conseguirão que, pela hora do recreio, as meninas trafiquen com exemplares de Chapeuzinho Vermelho”. “Desconheço nenhum caso em que a censura tenha conseguido seus objetivos, ao menos a alongado prazo. E preocupa-me esse feminismo que censura, aponta e condena.
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A competição pela igualdade necessita ser criativo e seguir os modelos de mercado de trabalho não ajuda”. “A iniciativa me parece louvável; é uma bacana maneira de se aproximar da magnitude da tragédia. Não sou a favor de proibir, quase a toda a hora é sinal de impotência. Me parece muito mais didático e educativo verificar, pensar, e desse jeito por diante, sobre as mensagens, com efeito, diversas vezes sexistas dos contos clássicos pra pirralhos e gurias.
podes Até possuir uma vertente criativa e imaginativa, uma vez que possibilita fazer mudanças nos contos, inventar, como por exemplo, quadros diferentes, novos finais, mudanças de sexo dos protagonistas, e desse modo por diante, e ver de perto o que ocorre. A escritora inglesa Angela Carter poderá ser um agradável paradigma.
Seria muito essencial que o questão se pusesse em histórias que se escrevem neste instante; várias vezes são de um sexismo que mata, o que permitiria uma política de restrição, preventiva”. “Os clássicos que têm de fazer divisão do imaginário das meninas.
Há que oferecer a bibliodiversidad: pôr à disposição diferentes edições de um mesmo título, propiciar a leitura simbólica e não literal, bater em retirada da seleção exclusiva de títulos de fruta e fruto do politicamente preciso. Os clássicos representam um primeiro contato com assuntos-chave, como o mal e a injustiça. Respondem a uma tradição que não podemos desconsiderar se queremos educar de forma responsável.